Descrição
Terreno para vender no Ceará - Br-222
Excelente opção de investimento, fica as margens da Br-222 com 550 metros de frente
e 430 de fundos em um dos lados e o outro com 350 metros. Topografia é plana, muito
próximo da cidade de Caucaia, e da industria: Aço Cearense. A dita Br; a principal ligação
com o porto do Pecém, a região que mais se desenvolve em todo Ceará. Opção é perfeita
para sede de empresas, galpões, indústrias, etc. Energia trifásica, rede de água pública e
gás natural. Telefonia, internet. Faça-nos uma consulta para esta ou qualquer outra que
desejar. Estamos a disposição para ajudar a encontrar a melhor opção para seu projeto.
Localização
Caucaia
Distância de Fortaleza: 10 km
Acesso: Rodovia Br-222
Tempo de viagem: 20 minutos
Distância para o aeroporto: 30 minutos
Distância para o Porto: 30 minutos
Situado na região metropolitana de Fortaleza, o município de Caucaia, com área de 1.300 km², poderia abrigar várias “Fortalezas”. A força da expressão não se limita às dimensões geográficas, mas se refere também ao potencial econômico do município conectado ao Porto do Pecém, à refinaria, à siderúrgica e abriga o maior centro de distribuição do Ceará.
Uma breve passagem pela sede do município é uma amostra disso. O comércio é efervescente, a circulação de pessoas não para, e a instalação de indústrias na região é crescente. Mas tal observação não é suficiente para conhecer a verdadeira força que Caucaia exerce na economia do Estado. Com mais de 300 mil habitantes, Caucaia é constituída pelos distritos de Catuana, Tucunduba, Mirambé, Sítios Novos, Guararú, Bom Princípio e Jurema, além da sede. Do seu litoral fazem parte as praias do Cumbuco, Barra do Cauipe, Parazinho, Barra Nova, Icaraí, Pacheco, Embuaca, Tabuba e Barra do Ceará.
A imensa área territorial, aliada à sua riqueza natural, faz com que a região seja alvo frequente de grandes investimentos, privados e estatais, tornando-se um verdadeiro canteiro de grandes obras e referência em desenvolvimento industrial. A posição geográfica torna Caucaia um ponto estratégico para receber investimentos de diversas naturezas. Suas praias são atraentes – Foi inauguarado o hotel Vila Galé Cumbuco Golf Resort -, sua topografia é de boa qualidade e a região tem bom acesso a rodovias e ferrovias, o que a torna atrativa do ponto de vista logístico.
Mas o grande trunfo de Caucaia não está em suas “dependências”: é sua proximidade com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), localizado no município vizinho de São Gonçalo do Amarante. O Porto do Pecém, menina dos olhos do governo estadual, abre as portas para vários empreendimentos chegarem até aqui. Desde novembro de 2008, o porto está em obras para ampliar a sua estrutura e facilitar as operações de embarque e desembarque, com vistas a atender a crescente movimentação de cargas.
A intenção do governo é consolidar o porto como o maior exportador de frutas e de calçados no Brasil. As obras constam de três etapas principais - que serão finalizadas até março de 2016 - e somam um investimento de R$ 2,2 bilhões. Segundo a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), não está definido se esses recursos serão levantados somente pelo governo estadual.
Essas obras de ampliação do porto são fundamentais para atender empreendimentos, como a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que será viabilizada por conta do TMUT, pois, no projeto, um dos píeres irá operar exclusivamente para importação de matéria-prima e exportação de chapas de aço produzidas pela futura indústria. As obras iniciaram em janeiro de 2010.São US$ 5,4 bilhões investidos no projeto, que tem como sócios a Companhia Vale do Rio Doce – com 50% de participação - e as sul-coreanas Dongkuk e Posco, com 30% e 20% de participação, respectivamente.
Quando iniciar suas operações, a CSP deverá fornecer mais de 4 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos. Sem contar com os 23 mil - diretos e indiretos - já gerados durante as obras. É aqui onde mora um dos grandes benefícios para a população da região: as contratações para os postos de trabalho que serão abertos durante a fase operacional irão priorizar a mão-de-obra local. Foi a partir daí que surgiu outro projeto resultante da parceria da CSP com instituições de ensino, que deverá oferecer cursos de capacitação técnica para a população se qualificar profissionalmente e atender à demanda de empregos que surgirá.
Na essa mesma linha, está sendo construído o Centro de Treinamento Técnico Corporativo (CTTC), um empreendimento do governo estadual - com investimento em torno de R$ 26 milhões - que pretende formar profissionais para suprir a demanda de empresas instaladas no Complexo Portuário. A expectativa é de que o centro fique pronto dentro de 10 meses e que seus cursos formem em torno de 12 mil pessoas por ano.
Outro projeto que foi atraído e que será beneficiado pela ampliação do Porto do Pecém é a refinaria de petróleo Premium II, que está inserida na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal. Maior projeto estruturante do estado, a refinaria é classificada pelo governador Cid Gomes como o mais importante empreendimento dos últimos 40 anos, perdendo apenas para a chegada da energia vinda da hidrelétrica de Paulo Afonso.
Enquanto isso, a previsão é de que a primeira fase da Premium II entre em operação em 2016 — com capacidade para 150 mil barris por dia. Na segunda fase, em 2017, serão 300 mil barris por dia. A expectativa é de que a refinaria fature anualmente o que representa 45% do PIB cearense.
Porém, o Porto do Pecém também receberá benefícios de um empreendimento que está fora da sua zona portuária: o alargamento do Canal do Panamá. Com a reforma, navios de última geração com 300 toneladas que antes contornavam a região sul-americana para chegar ao Ceará, vão poder atravessar o canal do Panamá, tendo o Porto do Pecém como o primeiro ponto de parada. Segundo Eliseu dos Santos, essa mudança na rota internacional de cargueiros tornará o Ceará, com a estrutura de Caucaia, o local de redistribuição de toda importação que chegar no Brasil. “E pode acontecer de o Ceará se tornar, por força das circunstâncias, um entreposto internacional.
O depósito de grandes empresas – como Motorola, Hyundai, Honda.”. Isso não está longe de se concretizar, faltando talvez 5 ou 6 anos, já que dentro de 4 anos o alargamento do canal deverá estar concluído.
Para incrementar a lista de atrativos para a região está a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Pecém.